sábado, fevereiro 23, 2008

Prémio


Recebi este prémio da Lili muito obrigada pela distinção :-P, fiquei contente por achares que o meu blog merece esta distinção.
1- Este prémio deve ser atribuido aos blogs que considerem bons, entende-se como bons os blogs que costumam visitar regularmente e onde deixam comentários;
2- Somente se recebeu o "É um blog muito bom sim senhora", devem escrever um post incluíndo: a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog; a tag do prémio; as regras e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio;
3-Devem exibir orgulhosamente a tag do prémio noo vossos blogs ,de preferência com um link para o post em que fale dele....Vou passar o prémio para:
Estes blogs, são alguns que vejo todos os dias, uns inspiram-me, outros fazem-me rir, mas todos me encantam pela criatividade e pela partilha

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

urso em needle felt


quarta-feira, fevereiro 20, 2008

colares



Pinduricos para telemovel





Botões


Porta chaves






Mobil


terça-feira, fevereiro 19, 2008

fornada


está tudo prontinho para ir ao forno

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

capa para livros

Esta fiz para proteger os livros que me chegam do boockcrossing

domingo, fevereiro 10, 2008

sábado, fevereiro 09, 2008

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Avó

No dia dos seus 85 anos

A minha avó... foi uma pessoa com 85 anos de uma vida cheia de tudo aquilo que a vida lhe podia dar.
Nasceu numa família tradicional portuguesa, e foi a alegria do pai que pendurou o traje de luzes por ter nascido uma menina. Cresceu uma “maria rapaz” que trepava a árvores e corria pelos campos, sempre excelente aluna e muito inteligente, fez a quarta classe, coisa que era um luxo na altura para uma menina.
Aos treze faleceu-lhe o pai em consequência de uma queda de cavalo e teve de luto, fechada em casa 3 anos.
Conheceu o meu avô, um rapaz janota, com quem casou e foi morar para a zona das caldas, aí a minha avó percebeu que tinha de fazer pela vida, aprendeu a picar mós para fazer o moinho da família moer farinha, foi taberneira entre muitas coisas, teve que lidar com as traições e maus tratos do meu avô e teve três filhos, que criou sozinha.
Voltou para Alcochete, a sua terra, divorciou-se do meu avô e dedicou-se a fazer alguma coisa pela terra, foi dirigente desportiva do extinto Imparcial, foi Presidente de Junta, Presidente da Mesa de Assembleia, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete.
Era do Benfica, não perdia um jogo e percebia imenso de futebol
Trabalhou ao balcão de uma padaria até aos 74 porque a reforma era baixa, mas adorava o que fazia porque tinha muitos amigos e dava conselhos, tinha sempre 2 meses de férias, um à conta dela
Sempre gostou de fazer campismo, começou pelo selvagem, esteve no parque de Troia e até hoje tem uma roullote no Parque de Melides.
Sempre conduziu e tinha carta há bem uns 60 anos, sem acidentes, ainda há quinze dias foi a Melides tratar de umas coisas relacionadas com o alvéolo e voltou no mesmo dia, fazia o percurso mais rápido que eu, dizia que sabia onde eles estavam e onde podia acelerar.
Não tinha telefone, nunca quis, dizia que o telefone afasta as pessoas e que se precisasse de ajuda era mais fácil gritar na escada que ligar a alguém.
Não acreditava em Deus nem na igreja católica, dizia que era tudo inventado pelo homem para poder comandar o mundo, mas acreditava que tinha um anjo da guarda que a protegia.
Adorava tâmaras, Orquídeas, hortenses, animais.
Tinha como seu melhor e mais fiel amigo o seu cão Budy, que ela com muita tristeza viu partir.
Viveu sempre com dignidade, lealdade e amizade
Era uma pessoa de garra a minha avó, mas o que melhor recordo dela é os domingos em que não ia trabalhar e brincávamos na cama, do tomate com ovos que ela fazia como ninguém, dos fins de semana no Opel Record a fazer campismo selvagem, das féria no Algarve em que fiquei toda mordida pelos mosquitos, das almoçaradas em família e com amigos na fazenda e na praia, de como com 60 anos ainda trepava às arvores, daquela vez que íamos espetando o carro pela ribanceira abaixo, dos copinhos de licor e da lerpa, das atenções que me dispensava e daquela vez que veio do médico com um diagnóstico que ela desconhecia e me pediu para procurar na net o que era aquilo e descobrimos o que era o mieloma múltiplo, de como ela reagiu e contou a toda a gente, e viveu com isso com perfeita consciência, garra e valentia.
Um dia disse-me, porque tinha problemas cardíacos também, “espero que o meu coração me pregue a partida e me leve antes que o mieloma, deve ser melhor morrer de ataque cardíaco do que definhar com esta doença, não achas?” Eu porque achava que ela ia ser eterna disse-lhe “não sei nunca morri de nenhuma” e rimo-nos as duas.
O coração fez-lhe a vontade e eu choro porque ela me deixa muita saudade!!!

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

carnavalesca

a carnavalesca vai a concurso, tal como a amorosa foi lá no flirck, esta menina foi a primeira a concorrer este mês :-), ao contrário da prima que foi a ultima do mês passado.

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